terça-feira, 18 de maio de 2010

PIA | Humanum Fatum | Imaginarius 2010


Duração: 60 m
Data: 27 e 28 Maio

Teatro Físico

Uma viagem por entre memórias de uma terra que encontra a sua identidade com a chegada da máquina a vapor... Lugar onde os homens, outrora, puxavam costumes e tradições, amassavam o corpo e pisavam o sangue que a terra lhes oferecia.

Agora é o mastigar dos mecanismos da máquina de produção, que marcam o tempo, rumo a um futuro ignoto... Remeter a Máquina ao Homem ou degradar o Homem à Máquina?

Os Criadores de Inutensílios

No século XIX, quatro inventores, preocupados em convencer as pessoas da utilidade das suas máquinas, descobrem as vantagens da solidariedade e os riscos duma sociedade essencialmente baseada no progresso técnico. Saberão eles lidar com as implicações do maquinismo e encontrar uma alternativa a este novo problema que pretendia ser uma solução?

Além de revelar a necessidade engenhosa do Homem de inventar soluções para problemas inexistentes, “Humanum Fatum” pretende homenagear todos os portadores de uma imaginação criadora, mesmo aqueles que nada inventaram, mas que as suas persistentes tentativas, dedicação e mesmo teimosia tornaram-se uma fonte de inspiração para muitos outros...

A PIA - Projectos de Intervenção Artística surge em Maio de 2002, na Vila de Pinhal Novo, através de um encontro de artistas de diversas áreas que acompanharam o enorme desenvolvimento demográfico e urbanístico que se verificou, nas últimas décadas, nesta freguesia. Sensibilizados quanto às necessidades desta comunidade, uniram-se com o objectivo suavizar e colmatar a carência de projectos culturais ao nível das artes performativas.

Formou-se então uma companhia profissional que desenvolve trabalho na área das artes performativas de rua, realizando as suas próprias criações e produções. O gigantismo sempre foi a sua maior aposta, tendo como consequência uma maior dedicação na elaboração de distintas personagens em andas e cenários que se adaptam a diferentes ambientes e contextos. Este facto permitiu a criação de performances e espectáculos visíveis por um maior número de espectadores.

A rua é o palco por excelência desta companhia, apostando na intervenção em espaços públicos e não convencionais, adaptando as diversas criações à arquitectura do meio envolvente.

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