27, 28 e 29 de Maio
Claustro do Convento dos Lóios
[lotação limitada]
Projecto de Teatro Comunitário
É uma reflexão sobre a condição de envelhecer numa sociedade que não reconhece o valor das memórias como fundamentais para o futuro e considera a velhice um “problema” para resolver. O projecto de teatro comunitário “A Feliz Idade” está a ser desenvolvido com a comunidade de Santa Maria da Feira desde Fevereiro, no âmbito da 10ª edição do Imaginarius.
“A Feliz Idade” é o nome de um lar de terceira idade fictício, que esconde a condição de envelhecer numa sociedade que não reconhece o valor de quem já não serve no ciclo produtivo e onde as memórias já não são consideradas fundamentais para o futuro, tornando-se uma forma lenta de suicídio.
Artistas não profissionais
São essencialmente artistas não profissionais, pertencentes à comunidade feirense, que protagonizam este espectáculo que terá como palco os claustros do Museu Convento dos Lóios. Do elenco fazem parte seniores dos 60 aos 87 anos, mulheres de diferentes idades, famílias oriundas de bairros sociais, crianças e jovens de escolas do Concelho e alunos da Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira. Pessoas com diferentes percursos de vida que têm partilhado histórias, memórias, músicas, trajes e danças, criando uma ponte entre gerações que no seu quotidiano não contactam entre si.
“Mergulhámos nas memórias dos participantes para procurar o sentido profundo desta faculdade misteriosa do ser humano e encontrámos nas histórias deles imagens comovedoras e fortes, canções belíssimas e conhecimentos surpreendentes”, explica a encenadora, Anna Stigsgaard.
“O cruzar de todos estes elementos tece um espectáculo que ganha vida exactamente porque as pessoas e processos convergem e se entrelaçam no tempo e no espaço – neste caso, a arquitectura de um edifício que é um museu, que tem uma relação estreita com as memórias”, acrescenta a encenadora.
A “Feliz Idade” é também o nome de um lar de terceira idade fictício que faz parte do livro “A máquina de fazer espanhóis”, de Valter Hugo Mãe, que serviu de inspiração a uma parte deste espectáculo. A obra inspira-se em nomes de lares reais que com o seu “perfume” escondem uma realidade difícil de aceitar, que coloca as pessoas em lugares que as isolam da vida e as enchem de solidão.
Mas “A Feliz Idade” é também alegria e felicidade. O espectáculo termina com uma grande festa, da qual o público é parte integrante, que recria o encanto vivido e sonhado pelos idosos no tempo em que também eles foram crianças e jovens. Espectadores e actores vão partilhar o mesmo espaço, comer, beber e dançar.
“A Feliz Idade” é o nome de um lar de terceira idade fictício, que esconde a condição de envelhecer numa sociedade que não reconhece o valor de quem já não serve no ciclo produtivo e onde as memórias já não são consideradas fundamentais para o futuro, tornando-se uma forma lenta de suicídio.
Artistas não profissionais
São essencialmente artistas não profissionais, pertencentes à comunidade feirense, que protagonizam este espectáculo que terá como palco os claustros do Museu Convento dos Lóios. Do elenco fazem parte seniores dos 60 aos 87 anos, mulheres de diferentes idades, famílias oriundas de bairros sociais, crianças e jovens de escolas do Concelho e alunos da Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira. Pessoas com diferentes percursos de vida que têm partilhado histórias, memórias, músicas, trajes e danças, criando uma ponte entre gerações que no seu quotidiano não contactam entre si.
“Mergulhámos nas memórias dos participantes para procurar o sentido profundo desta faculdade misteriosa do ser humano e encontrámos nas histórias deles imagens comovedoras e fortes, canções belíssimas e conhecimentos surpreendentes”, explica a encenadora, Anna Stigsgaard.
“O cruzar de todos estes elementos tece um espectáculo que ganha vida exactamente porque as pessoas e processos convergem e se entrelaçam no tempo e no espaço – neste caso, a arquitectura de um edifício que é um museu, que tem uma relação estreita com as memórias”, acrescenta a encenadora.
A “Feliz Idade” é também o nome de um lar de terceira idade fictício que faz parte do livro “A máquina de fazer espanhóis”, de Valter Hugo Mãe, que serviu de inspiração a uma parte deste espectáculo. A obra inspira-se em nomes de lares reais que com o seu “perfume” escondem uma realidade difícil de aceitar, que coloca as pessoas em lugares que as isolam da vida e as enchem de solidão.
Mas “A Feliz Idade” é também alegria e felicidade. O espectáculo termina com uma grande festa, da qual o público é parte integrante, que recria o encanto vivido e sonhado pelos idosos no tempo em que também eles foram crianças e jovens. Espectadores e actores vão partilhar o mesmo espaço, comer, beber e dançar.
Sem comentários:
Enviar um comentário