No âmbito do programa do Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira, decorreu na tarde de ontem a primeira conferência internacional "Criação Artística para o Espaço Público", onde vários especialistas discutiram diversas abordagens de intervenção no espaço público.
O Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira abriu a sessão moderada por Sara Oliveira, dando a todos as boas vindas à cidade e ao festival, sem esquecer de relembrar o projecto do Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua que aguarda resultado de candidatura QREN. De seguida a Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas subiu ao púlpito para mostrar o seu apoio às actividades de criação para o espaço público e aos festivais da área.
A fechar a sessão de abertura, Renzo Barsotti, director artístico do Imaginarius e responsável pelo CCTAR, apresentou algumas novidades relativas às actividades do Centro, das quais se destaca a criação de estágios na área das artes em toda a Europa. O acordo com a Univeridade de Roma está já firmado, seguindo-se outras a breve prazo.
Passada a parte mais política da tarde entravamos no momento da aprendizagem. Cinco grandes nomes subiram ao palco para expor os seus conhecimentos, as suas opiniões e as suas pespectivas e visões sobre o espaço público.
Paolo Apolito, professor de Antropologia da Universidade de Roma, abriu a tarde descrevendo quatro factores fundamentais para a abordagem do espaço público: a sociedade, o artísta, a escola e mais cedo ou mais tarde a política.
João Brites, director da companhia O Bando, falou de diversos projectos e da capacidade de criar tradições. O Pino do Verão que anualmente se realiza em Palmela ficou como exemplo máximo da capacidade (ou "sorte") de abordagem do espaço público com consequente criação de raízes.
Antoni Remesar, responsável pelo departamento de Arte Pública da Universidade de Barcelona, apresentou este conceito inovador da cidade de Barcelona e as perpectivas futuras da sua aplicação.
Javier Tudela, professor da Faculdade de Belas Artes de Pontevedra, descreveu a importância do fracasso para a formação do artísta e na criação de modelos efémeros de criação.
Por último Leo Bassi, artista, pensador e “provocador”, arrancou do maior aplauso da tarde ao propor o palhaço como presidente, ao descrever utopias que nos podem salvar. E porque não a criação de um festival de rua em África integralmente pago pelo Ministério da Defesa americano? Conceitos e ideias muito próprias que à noite viriam a ter desenvolvimento no seu espectáculo "Utopia".
O Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira abriu a sessão moderada por Sara Oliveira, dando a todos as boas vindas à cidade e ao festival, sem esquecer de relembrar o projecto do Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua que aguarda resultado de candidatura QREN. De seguida a Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas subiu ao púlpito para mostrar o seu apoio às actividades de criação para o espaço público e aos festivais da área.
A fechar a sessão de abertura, Renzo Barsotti, director artístico do Imaginarius e responsável pelo CCTAR, apresentou algumas novidades relativas às actividades do Centro, das quais se destaca a criação de estágios na área das artes em toda a Europa. O acordo com a Univeridade de Roma está já firmado, seguindo-se outras a breve prazo.
Passada a parte mais política da tarde entravamos no momento da aprendizagem. Cinco grandes nomes subiram ao palco para expor os seus conhecimentos, as suas opiniões e as suas pespectivas e visões sobre o espaço público.
Paolo Apolito, professor de Antropologia da Universidade de Roma, abriu a tarde descrevendo quatro factores fundamentais para a abordagem do espaço público: a sociedade, o artísta, a escola e mais cedo ou mais tarde a política.
João Brites, director da companhia O Bando, falou de diversos projectos e da capacidade de criar tradições. O Pino do Verão que anualmente se realiza em Palmela ficou como exemplo máximo da capacidade (ou "sorte") de abordagem do espaço público com consequente criação de raízes.
Antoni Remesar, responsável pelo departamento de Arte Pública da Universidade de Barcelona, apresentou este conceito inovador da cidade de Barcelona e as perpectivas futuras da sua aplicação.
Javier Tudela, professor da Faculdade de Belas Artes de Pontevedra, descreveu a importância do fracasso para a formação do artísta e na criação de modelos efémeros de criação.
Por último Leo Bassi, artista, pensador e “provocador”, arrancou do maior aplauso da tarde ao propor o palhaço como presidente, ao descrever utopias que nos podem salvar. E porque não a criação de um festival de rua em África integralmente pago pelo Ministério da Defesa americano? Conceitos e ideias muito próprias que à noite viriam a ter desenvolvimento no seu espectáculo "Utopia".
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