Com um percurso consolidado de mais de uma década na promoção das Artes de Rua em Portugal, o Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua continua a ser o palco privilegiado de conceituadas companhias nacionais e internacionais, que escolhem Santa Maria da Feira para apresentar os seus espetáculos, alguns deles em estreia absoluta, como acontece nesta 12ª edição.
A aposta na criação nacional, muito presente na programação deste ano, e o reforço de parcerias com outros eventos culturais e estruturas artísticas, como é o caso da Fundação de Serralves, FITEI – Festival Internacional de Expressão Ibérica, FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto, Casa da Música, entre outros, assumem-se como linhas estratégicas do Imaginarius’12.
Também as estruturas artísticas de Santa Maria da Feira veem reforçada a sua participação nesta edição, com destaque para a criação de um espetáculo multidisciplinar que envolve diferentes grupos e artistas locais. O objetivo é gerar oportunidades de crescimento enquanto artistas e capacitá-los para se posicionarem no meio artístico, não só a nível local, mas também nacional e internacional.
O arte comunitária continua a ser uma das marcas diferenciadoras do Festival, que vem assumindo uma vincada função social e de integração pela arte. Nesta edição, são cinco os projetos que envolvem a participação de gente da comunidade. Três são criações Imaginarius e dois são adaptações de espetáculos de sala ao formato rua.
Na linha de edições anteriores, o “Mais Imaginarius” continua a abrir espaço a propostas arrojadas de jovens artistas, nacionais e internacionais, que proponham caminhos artísticos que questionem o público nas suas perceções e estimulem processos de transformação cultural. Para esta edição foram selecionados 21 projetos, doze nacionais e nove internacionais, contando, pela primeira vez, com representações do Líbano e Israel.
A conferência Criação Artística para o Espaço Público e o workshop dedicado à Comedia Dell’ Arte completam a programação do Festival, proporcionando, a primeira, uma reflexão em torno do papel das artes de rua na apropriação do espaço público e, o segundo, a partilha de saberes por um dos mais prestigiados encenadores do teatro europeu.
Sem comentários:
Enviar um comentário