Três dias depois do final do Imaginarius é tempo de pensar no que passou. Refletir sobre o que correu bem e também sobre o que correu menos bem. Da edição mais badalada de sempre do festival ficam muitas coisas na memória. O excelente cartaz, bem distruibuido pelos dias do evento, levou a que largos milhares de pessoas se deslocassem a Santa Maria da Feira para aproveitar tudo o que o festival teve para oferecer.
A excelente qualidade artistica do cartaz, assim como a imensa variedade da oferta, são dois pontos positivos a salientar desta edição. As produções próprias levaram o nome do festival mais longe e envolveram a população no evento. Companhias de grande prestígio apresentaram-se em Santa Maria da Feira e levaram o seu imaginario ao mundo do Imaginarius!
Olhando em primeiro lugar para o que correu menos bem, teremos de falar no grande atraso do espectáculo "O Canto das Sirenes Encontra o Fado". No dia em que a Ministra da Cultura visitou o festival, o último espectáculo da noite iniciou-se com quase hora e meia de atraso, em relação ao anunciado. É certo que as complicações no trajecto das girafas foram o único responsável pelo sucedido, mas a organização saberia de antemão o tempo aproximado que a Opereta Animalesca iria durar. Assim, fica o conselho para as próximas edições: não realizar o terminus de um espectáculo no local onde de seguida se irá realizar outro. Se isto tivesse acontecido, os Mecanique Vivante poderiam apresentar-se à hora prevista, continuando as girafas na rua... até que a companhia decidi-se terminar a exibição.
Não serão muito mais os pontos negativos a apontar ao festival, sendo que há muitos positivos a salientar, a começar pela atitude tomada no Sábado, em que os espectáculos mais pequenos sairam à rua bastante mais cedo, de forma a garantir a animação dos milhares de visitantes que ao final da tarde foram chegando. Mais, os problemas com o Casamento das Árvores foram perfeitamente contornados... a decisão de iniciar o show dos Puja à hora, atrasando o tão falado Casamento de tradição italiana, foi muito acertada, de tal modo que o público decidiu ficar para o casamento.
Por último há que referir uma lacuna do festival, e que talvez seja a principal responsável pelo facto de muitos feirense reclamarem do programa: faltou um espectáculo pirotécnico, que vinha sendo hábito até há dois anos. É certo que estamos em tempo de crise, mas com um jeitinho tudo se arranja... e por exemplo no espectáculo dos Mecanique Vivante poderia ter sido incluída uma descarga pirotécnica.
Acabam as notícias do Imaginarius 2007, quando já há confirmações para 2008. A organização não adinata pormenores, mas no próximo ano o festival vai desbarvar terreno na área do abandono escolar, sendo que algumas produções próprias estão já a ser preparadas. Assim, ainda agora terminou a sétima edição, mas a oitava já dá que falar!
Devo ainda referir que nas próximas semanas irei publicar as fotos mais marcantes do fetival. Espectáculo a espectáculo, de rua em rua, de esquina em esquina, de praça em praça, de largo em largo, com passagem pelos jardins.
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