domingo, 11 de dezembro de 2011

ALEGRIA… ALEGRIA… ALEGRIA!

Uma simples palavra, um sentimento, um estado de espírito… acima de tudo uma EMOÇÃO. Cirque du Soleil continua a surpreender.
Ontem, desloquei-me a Santiago de Compostela para assistir à nova versão do clássico “Alegria”, desta companhia de circo canadiana. Agora um projecto de arena, com curtas paragens (média de 5 dias) nas principais cidades do globo.
Portentoso, poderoso, esplêndido, sublime, imponente… e alegre. Apenas alguns dos adjectivos que cabem neste conceito, idoso mas de uma actualidade extrema.




Num longínquo território, onde reina a anarquia, um palhaço corre em busca da sua amada. História simples, enredo cru e descomplexado… um mundo de simples efeitos especiais, com brutais resultados visuais. Cirque du Soleil é isto mesmo: magia pura.

Esta foi a minha quarta experiência Cirque e, como sempre, primou pela diferença. Se “Varekai” fora circense a acrobático, “Saltimbanco” puxara já de valores mais sentimentais e coloridos. Por outro lado, “Corteo” mostrou-me um outro ângulo de visão dos criadores Cirque,  ao revelar-se mais sentimental e teatral. Agora, “Alegria” atreve-se a desmontar o conceito e refazer o que poderia ser o “mais do mesmo” num jogo idílico de estranho e míticos personagens que se cruzam num imponente cenário, onde o inesperado acontece a cada instante.
Este regresso a Santiago revelou um público mais enérgico e envolvido, bem diferente do meu primeiro contacto, aquando da estreia de Cirque du Soleil na Galiza. Continuei a dar o mote para a generalidade dos aplausos, mas, desta vez, o público aderiu em massa, com brutais e apoteóticas ovações aos mestres das artes de tenda, agora em cenário de pavilhão. A inspiração cinematográfica fica patente em cada quadro. Do “Matrix” aos clássicos a preto e branco, muitas são as paragens e apeadeiros fumegantes de influências para este mundo do era uma vez.

Não vou desvendar as surpresas e mistérios de um projecto de uma perfeição invejável, que dentro de poucos dias estacionará em Lisboa. Vale a pena deixar o convite a uma visita a este mundo mágico e idílico.

Quanto a mim, não precisarei aguardar muito para me voltar a reencontrar com estes magos da fantasia. No próximo Sábado, rumarei a Madrid para conhecer uma das mais recentes produções, desta vez sem pista e onde o palco mais parece virtual. A Madrid Arena está transformada, durante dois meses, no mítico teatro de Zark, um mágico que tenta recuperar os seus poderes. ZARKANA é o projecto que se segue!

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