Versátil Implantado numa antiga pedreira, o centro apresenta uma forma fluida e orgânica espiralada. E, elevando-se do chão, liberta a rua para uma praça coberta, funcionando como concha acústica potenciada pelo revestimento de cortiça.
Para Santa Maria da Feira está prevista a construção de um Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua (CCTAR) da autoria do arquitecto Bernardo Rodrigues, que procura consolidar a importância da cidade enquanto palco de um importante Festival Internacional de Artes de Rua, o Imaginarius, mas também atrair outras áreas criativas, como a arquitectura, o design ou a fotografia. O edifício procura espelhar as ambições criativas da iniciativa e ser, ele próprio, um exemplar de imaginação, um elemento icónico da paisagem urbana da cidade e um local de referência cultural no Norte do país.
Segundo as palavras do seu director, o futuro CCTAR "intensificará a relação com o território e a comunidade iniciada pelo festival, numa prospectiva que pretende potenciar ao máximo a criatividade local. Por outro lado, ambiciona também ser um espaço aberto, além da cidade, à Região Norte, reforçando a capacidade de gerar e de estabelecer relações entre estas, proporcionando novas ideias para conteúdos de valor expressivo e comercial".
Bernardo Rodrigues intitulou o edifício de Opera Magma, e, como é frequente nas suas obras, conferiu um enorme valor cénico ao projecto, que vai de encontro aos propósitos do próprio programa de Centro de Artes Criativas. Implantado no centro da cidade, numa antiga pedreira abandonada para a qual está prevista a criação de um lago artificial, o edifício apresenta uma forma fluída e orgânica espiralada, um loop que é uma metáfora do dinamismo das actividades de rua e do palco. Por outro lado, ao elevar-se do chão, liberta a rua para a criação de uma praça coberta e o edifício funciona assim como uma concha acústica, situação enfatizada pelo revestimento a cortiça. As placas de cortiça, para além do seu excelente desempenho acústico, permitem ainda a colocação de cartazes e panfletos alusivos aos espectáculos em curso.
Finalmente esta forma espiralada, mais próxima dos reinos animal ou vegetal do que da arquitectura conhecida, projecta o edifício para um mundo etérico e de fantasia, para o imaginário, aludindo assim ao Festival imaginarius, que se realiza nesta cidade há mais de dez anos e é actualmente um dos grande atractivos da cidade.
O CCTAR tem, contudo, um programa muito preciso e definido, que permitirá a realização de espectáculos, seminários e workshops nacionais e internacionais. Com os seus 2400 metros quadrados de área bruta de construção, distribuídos por três pisos, destina-se a albergar residências de artistas - dois apartamentos e cinco camaratas de quatro camas -, salas de ensaios e ateliers de dança, música, fotografia, arquitectura, teatro, design, entre outras expressões artísticas, num total de 500 metros quadrados, um salão principal com 800 metros quadrados e uma biblioteca, com 100 metros quadrados, para além de áreas técnicas e de apoio.
Para além da do forte "imaginário" do projecto do arquitecto Bernardo Rodrigues, o CCTAR contará com importantes consultores internacionais, como a companhia catalã La Fura dels Baus, o fotógrafo italiano Oliviero Toscani, o húngaro Ernõ Rubik, inventor do cubo mágico, e Eugenio Barba, fundador da companhia dinamarquesa Odin Teatret.
@ DN Artes
Para Santa Maria da Feira está prevista a construção de um Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua (CCTAR) da autoria do arquitecto Bernardo Rodrigues, que procura consolidar a importância da cidade enquanto palco de um importante Festival Internacional de Artes de Rua, o Imaginarius, mas também atrair outras áreas criativas, como a arquitectura, o design ou a fotografia. O edifício procura espelhar as ambições criativas da iniciativa e ser, ele próprio, um exemplar de imaginação, um elemento icónico da paisagem urbana da cidade e um local de referência cultural no Norte do país.
Segundo as palavras do seu director, o futuro CCTAR "intensificará a relação com o território e a comunidade iniciada pelo festival, numa prospectiva que pretende potenciar ao máximo a criatividade local. Por outro lado, ambiciona também ser um espaço aberto, além da cidade, à Região Norte, reforçando a capacidade de gerar e de estabelecer relações entre estas, proporcionando novas ideias para conteúdos de valor expressivo e comercial".
Bernardo Rodrigues intitulou o edifício de Opera Magma, e, como é frequente nas suas obras, conferiu um enorme valor cénico ao projecto, que vai de encontro aos propósitos do próprio programa de Centro de Artes Criativas. Implantado no centro da cidade, numa antiga pedreira abandonada para a qual está prevista a criação de um lago artificial, o edifício apresenta uma forma fluída e orgânica espiralada, um loop que é uma metáfora do dinamismo das actividades de rua e do palco. Por outro lado, ao elevar-se do chão, liberta a rua para a criação de uma praça coberta e o edifício funciona assim como uma concha acústica, situação enfatizada pelo revestimento a cortiça. As placas de cortiça, para além do seu excelente desempenho acústico, permitem ainda a colocação de cartazes e panfletos alusivos aos espectáculos em curso.
Finalmente esta forma espiralada, mais próxima dos reinos animal ou vegetal do que da arquitectura conhecida, projecta o edifício para um mundo etérico e de fantasia, para o imaginário, aludindo assim ao Festival imaginarius, que se realiza nesta cidade há mais de dez anos e é actualmente um dos grande atractivos da cidade.
O CCTAR tem, contudo, um programa muito preciso e definido, que permitirá a realização de espectáculos, seminários e workshops nacionais e internacionais. Com os seus 2400 metros quadrados de área bruta de construção, distribuídos por três pisos, destina-se a albergar residências de artistas - dois apartamentos e cinco camaratas de quatro camas -, salas de ensaios e ateliers de dança, música, fotografia, arquitectura, teatro, design, entre outras expressões artísticas, num total de 500 metros quadrados, um salão principal com 800 metros quadrados e uma biblioteca, com 100 metros quadrados, para além de áreas técnicas e de apoio.
Para além da do forte "imaginário" do projecto do arquitecto Bernardo Rodrigues, o CCTAR contará com importantes consultores internacionais, como a companhia catalã La Fura dels Baus, o fotógrafo italiano Oliviero Toscani, o húngaro Ernõ Rubik, inventor do cubo mágico, e Eugenio Barba, fundador da companhia dinamarquesa Odin Teatret.
@ DN Artes
2 comentários:
:| CCTAR? agora fiquei arrepiada!!! tens a certeza disto? já tinha ouvido falar disso mas assim tão explícito não!
Certeza absoluta! Desde que haja aprovação da candidatura QREN em curso brevemente teremos CASA para as Artes de Rua em Portugal! E que casa...
Se quiseres ver mais imagens ou pormenores do projecto tenho alguns posts neste blog (Maio 2009) e no blog Krónikas Feirense.
O site do arquitecto Bernardo Rodrigues já contempla o projecto, sob o nome de código de Opus Magma.
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